Alphabet junta-se à elite com uma capitalização de mercado de 3 biliões de dólares

17:29 15 de setembro de 2025

Em 15 de setembro de 2025, a Alphabet, empresa controladora do Google, ultrapassou uma capitalização de mercado de US$ 3 biliões pela primeira vez em sua história, tornando-se a terceira empresa de tecnologia a atingir esse marco, ao lado da Apple e da Microsoft. Esse avanço não é apenas um símbolo de sucesso no mercado, mas um reflexo da confiança dos investidores na direção estratégica da empresa em inteligência artificial, infraestrutura em nuvem e serviços digitais.

Um dos principais catalisadores por trás desse forte crescimento foi uma decisão judicial dos EUA que descartou a possibilidade de uma divisão forçada da Alphabet em entidades menores, o que teria afetado produtos como o navegador Chrome e o sistema operacional Android. Essa decisão foi interpretada como um sinal de estabilização para os investidores, permitindo que a empresa continuasse a sua expansão sem o risco de comprometer a integridade do seu ecossistema tecnológico.

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A segunda base desta avaliação recorde reside na melhoria consistente do desempenho financeiro trimestral da Alphabet e no rápido desenvolvimento de serviços baseados em IA. Um fator particularmente importante tem sido o avanço contínuo do modelo de linguagem Gemini, que é cada vez mais visto como uma alternativa viável ao ChatGPT. A Alphabet integrou com sucesso o Gemini nos seus principais produtos e serviços, incluindo o seu motor de busca, o pacote de produtividade Workspace, plataformas de publicidade e soluções em nuvem.

 

Entre o início de 2023 e o segundo trimestre de 2025, a receita da Alphabet aumentou de cerca de 70 mil milhões de dólares para mais de 95 mil milhões de dólares. Ao mesmo tempo, o lucro líquido subiu de menos de 20 mil milhões de dólares para quase 35 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2025, o que representa um resultado recorde para a empresa. No segundo trimestre, o lucro líquido manteve-se forte, rondando os 30 mil milhões de dólares. A empresa também observou um aumento constante na rentabilidade.

 

A margem operacional ultrapassou 30% no final de 2023 e oscilou em torno de 34-35% em 2025. Ainda mais impressionante foi a margem de lucro líquido, que atingiu quase 38% no primeiro trimestre de 2025, o que significa que a Alphabet conseguiu converter quase quatro em cada dez dólares de receita em lucro líquido.

Os dados de longo prazo confirmam a sustentabilidade dessa melhoria. Notavelmente, a empresa mantém alta eficiência de capital com um rácio EV/EBITDA de 21,15 e um custo de capital (WACC) relativamente baixo, que nos últimos trimestres se estabilizou abaixo de 10%. Na prática, isso significa que a Alphabet está a gerar lucros cada vez maiores com risco de investimento relativamente menor — um fator essencial para investidores institucionais e de longo prazo.

 

A empresa também oferece retornos excepcionalmente elevados aos acionistas. Desde o início de 2020, o retorno acumulado da Alphabet excedeu os 250%, situando-a num patamar comparável ao da Microsoft e da Apple. Todas as três empresas superaram significativamente o índice Nasdaq 100, que registou um aumento de pouco mais de 150% no mesmo período. Isto demonstra que a Alphabet não só acompanha os seus concorrentes, como também constrói de forma constante a sua posição como uma das principais beneficiárias da transformação digital.

Neste contexto, é importante salientar que a Alphabet não é atualmente a maior empresa de tecnologia do mundo. Atualmente, esse título pertence à Nvidia, cuja capitalização de mercado ultrapassou os 4 biliões de dólares. Ao fornecer infraestruturas críticas para modelos de IA, incluindo GPUs e soluções para centros de dados, a Nvidia tornou-se uma peça fundamental da nova revolução digital. A sua trajetória de crescimento posiciona-a como a principal desafiante dos anteriores líderes de mercado. Embora a Alphabet continue a ser um participante forte, enfrenta agora o domínio crescente da Nvidia na corrida pela liderança da IA.

Em última análise, o sucesso da Alphabet não resulta apenas de um entusiasmo temporário do mercado, mas sim de um processo de transformação a longo prazo. A empresa evoluiu de um motor de pesquisa para uma plataforma tecnológica multidimensional, abrangendo inteligência artificial, computação em nuvem, sistemas móveis, media digitais, soluções empresariais e de consumo, bem como projetos orientados para o futuro, como veículos autónomos e computação quântica. Se mantiver o seu ritmo atual de inovação e gerir eficazmente os desafios regulamentares e a concorrência no domínio da IA, a Alphabet estará bem posicionada para continuar a ser um pilar da economia digital na próxima década.

 

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